• O Segredo Por Trás do Boquete Perfeito
  • O Segredo Por Trás do Boquete Perfeito


    Quem quer que seja que tenha descoberto o boquete, fez um bem surreal para a humanidade. De qualquer forma, nós, pobres mortais, teríamos o descoberto de qualquer forma. Sim, porque uma mulher que entende os prazeres que pode despertar com a boca, jamais menospreza o velho e bom boquete. Os homens que o digam.

    Um boquete bem feito é um dos maiores gestos de gentileza que pode ser oferecido a alguém. Porque dá pra se virar muito bem em todo o resto. Não que eu ache que uma punhetinha no banho seja substituta ao nível de um sexo com um outro corpo quente do lado, mas dá-se um jeito. Agora, sensação que se aproxime a de um boquete dos bons, essa eu duvido. O que não falta são inventores tentando criar algo que se assemelhe à boca para substituir o trabalho humano – no entanto, os movimentos das língua, a textura, a temperatura e a sacanagem de um boquete de verdade, estão longe de serem superados.

    Let me Introduce My Penis…

    O primeiro contato com um pau nunca é uma cena de amor à primeira vista. Talvez se tivéssemos sido encorajadas a descobrir as diferenças do corpo de menino e de menina desde as épocas da pré-escola, quando a sexualidade, muito tímida e inocente, só começava a dar os primeiros sinais de vida, tudo teria sido bem menos traumático. Mas não. As mentes maliciosas dos adultos insistiam em chamar aquele ato de descoberta de perversão. Se não fosse por isso, o primeiro contato com o pau de alguém teria sido sempre mais fácil.

    Primeiro trauma – a gente tem certeza que vai quebrar o menino se o apertarmos com um décimo de força com o qual seu dono o aperta. Impossível que aquele órgão que se alterna entre o rígido e o malemolente, seja tão resistente. E daí a gente testa. Observa. E descobre que ele não quebra tão fácil assim. Mas mesmo desenvolvendo a habilidade de dar prazer com as mãos, ficamos sempre com aquela sensação de que nunca iremos nos igualar em qualidade na categoria punheta – primeiro, por questões anatômicas – eles já nascem em uma posição muito favorável pra se bater uma. E depois por causa dos anos de prática acumulados.

    Mas tem uma coisa na qual que seremos sempre únicas – é geralmente o segundo passo depois de termos praticado com as mãos. Eis que um belo dia você decide colocar o menino na boca – mas não sabe muito bem o que fazer com ele e nem desconfia do poder que você passa a deter quando faz essa equação. Muitas vezes o verbo “chupar” é levado muito ao pé da letra, gerando só aquele prazer mediano.

    Há pessoas, então, que passam boa parte de suas vidas nesse nível, sem usufruir do poder de suas bocas. Algumas alegam não gostar do gosto. Outras alegam achar nojento. Outras acham simplesmente estranho aquele órgão que cresce de acordo com sinais emitidos pelo cérebro e preferem não estabelecer contato tête-à-tête. Grande desperdício, diga-se de passagem. E tem outras também, que passam a vida dando lambidelas pouco eficientes. Procuram manuais. Lêem livros. Assistem filmes. E, mesmo assim, não conseguem ter o clique.

    Soltando a Língua

    Regras e manuais são pouco eficientes nesses casos. Se fosse fácil assim, seria como soltar um dicionário de inglês na mão de uma pessoa esperando que ela aprenda a língua. Mas, sabemos que, para dominar com propriedade qualquer uma das línguas as quais nos referimos é preciso tempo, prática, dedicação e – acima de tudo, vontade. Regras são úteis, mas insuficientes se não forem acompanhadas dos atributos anteriores.

    E quando você perceber isso, passa a achar aquele pau a coisa mais linda do mundo. Pega com vontade. Suga, como se estivesse querendo retirar quaisquer resquícios de líquido existentes no fundo daquele canudinho interno. E, de quebra, ainda resolve fazer umas manobras experimentais. Num dos intervalos para recobrar o fôlego e engolir a saliva, você dá aquela olhadinha de canto de olho e vê um rosto transformado de tesão. E você continua. Mais rápido e mais elaborado. Até que, pela primeira vez, consegue fazer alguém gozar só usando o seu kit boca + língua. E aí sim você entende a magia escondida nesse ato tão idolatrado.

    De tão simples, a resposta para a fórmula mágica é, muitas vezes, ignorada. Se as pessoas soubessem que para dominar a arte do boquete não é preciso muito além de vontade e atitude, uma parcela da populacão masculina teria sido um pouco mais feliz. É só quando você entende que o segredo está muito menos no movimento que faz com a língua e muito mais na vontade de cada chupada, que você tem o clique de verdade. E a brincadeira começa naquele exato segundo em que você descobre que trabalhando em dupla, seus lábios e boca podem derrubar um homem em questão de minutos – não importa quão grande ou duro ele seja.

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