Sexo, sem dúvidas, merece um dia oficial no nosso calendário. Afinal, sem ele, nem eu nem você existiríamos. O sexo está presente em tudo nas nossas vidas – direta ou indiretamente. Sexo faz bem, deixa as pessoas felizes e acaba com o mau-humor. Além disso, é um dia para a sociedade discutir mais abertamente sobre o tema, influenciando no processo de quebra de tabus e preconceitos sobre essa parte tão gostosa da vida. É um dia para mostrar seu lado positivo, disseminar sexo seguro e, é claro, fazer sexo.
Por esses e por outros motivos, nós do Casal Sem Vergonha fazemos parte do Manifesto pelo Dia do Sexo junto com a Olla. E você também pode apoiar essa causa – é super fácil e rápido. Basta clicar aqui e assinar o manifesto. Convide também seus amigos para apoiarem – quanto mais pessoas, melhor.
Além de tudo, a Olla organizou um concurso cultural, pensando no Dia do Sexo, no qual você pode ganhar um iPad2. Isso mesmo. Para participar, basta escolher um dos contos eróticos existentes no site e usar sua criatividade para completar as lacunas de forma criativa. E como a gente não ia ficar fora dessa, já montamos nosso conto escolhido. (os trechos em rosa foram escritos por nós):
Próxima Estação: Paraíso!
● No metrô, rapaz fica curioso e excitado prestando atenção na conversa de uma deliciosa estranha ao celular
Metrô é aquela coisa, quanto está cheio é um desconforto, quando está vazio é um tédio. A gente fica prestando atenção até naquela chamada monocórdica da próxima estação. Quando entra uma gostosa no vagão, pelo menos tem o que olhar, mas confesso que àquela noite até eu me surpreendi.
Não sou o tipo paquerador e nem o cara mais curioso do mundo, mas comecei olhando para aquela menina desde que entrou! Um rostinho lindo, cara de moça comportada, sabe?! Nem alta nem baixa, rabo de cavalo, óculos, e um corpinho… Hummmm… Sabe aquele par de seios que parecem caber nas mãos? E também o fato dela ter uma boca perfeitamente desenhada, carnuda, sorriso largo, o que automaticamente me fez imaginar o poder daqueles lábios quando ela estivesse mal-intencionada.
Juro, aquela menina mexeu comigo.
Pediu licença e sentou ao meu lado, achei estranho, pois o vagão estava vazio, pensei até que estava me dando condição, mas não… Estava séria, na dela. E nem bem sentou, tocou o celular. Como disse antes, não sou curioso a ponto de ficar prestando atenção em conversa alheia, mas aquela conversa me deixou atento e, digamos que precisaria ser muito forte para não dar uma olhada discreta para o lado e observar aquele vão na sua blusa que dava indícios de que seus seios deveriam ser ainda mais bonitos do que parceriam por fora. Além disso, o vestido que usava, subia um pouquinho cada vez que ela cruzava as pernas, me deixando a centímetros da tentação.
“Oi amor! (…) Então, estou no metrô, indo pra casa (…) Sei lá, mais uns 10 minutos, acho…” Nesse momento ela deu uma risadinha e começou a falar mais baixinho. Meu lado safado ligou o pisca alerta e passei a prestar atenção. “Não sei… Já disse que estas coisas a gente tem que negociar, né? (…) Ahahahahah, safado! Aí não vale, você sabe que eu gosto… (…)
Cada palavra que ela dizia me deixava mais louco, cheguei a desconfiar que ela fazia aquilo de propósito, só para me provocar. Talvez, no fundo, ela tivesse percebido que tinha me hipnotizado desde o momento em que entrou no metro. Ela devia saber que a cada risadinha e a cada sussurro que dava no telefone, me deixava cada vez mais maluco, imaginando como seria tê-la sussurando as mesmas palavras no meu ouvido, dessa vez com o corpo muito menos coberto.
E talvez até fosse, ter o poder de excitar dois homens ao mesmo tempo devia ser inexplicável. Enquanto ela conversava, meu amigão latejava imprensado entre as pernas cruzadas…
Foi então que aquela maldita chamada monocórdica do metrô me tirou do transe: “Próxima estação: Paraíso!” Quase que eu gritei: “Eu, sei, eu sei, sua vaca, estou quase lá e preciso descer, mas essa guria está me deixando louco, como vou levantar agora nesse estado?” Irritado porque ia sair sem ter nenhuma certeza do desfecho e morrendo de vergonha por ser deixado com o pau na mão.
O que eu não esperava é que nesse momento a menina estenderia a mão e me entregaria um papel escrito “Te aguardo no banheiro da estação”. Ela deve ter escrito a mensagem em algum momento em que eu estava hipnotizado demais para encará-la. Com o membro latejando no meio das pernas, coloquei a mochila na frente e segui para a frente do banheiro. Com as mãos suando sem saber o que esperar, a avistei chegando, com seu rabo de cavalo e carinha de boa moça. Ela se aproximou, tascou-me um beijo quente na boca e passou a mão por fora da minha calça, onde avistou o volume. “Ficou animado com a minha conversa no telefone, hein? Nos vemos de novo na estação Paraíso.” Virou as cosas e saiu andando, sem olhar para trás.
Pois é, depois dessa, nem sei o que dizer…
E aí, se animou a escrever sua versão de um conto erótico? Então corre e participa – quem sabe, suas fantasias poderão fazer você ganhar um iPad2 !