• Felicidade Não Mora na Casinha de Sapê
  • Felicidade Não Mora na Casinha de Sapê


    Nunca acreditei em amor eterno.

    Na casinha de sapê, ou na ilha deserta, nunca acreditei que eu você, você e eu, fosse suficiente. E finalmente encontrei alguém que iria defender esse pensamento comigo.

    Acreditei que seria impossível sentir tesão pela mesma pessoa todos os dias, talvez porque nunca tinha encontrado alguém que conseguisse ler cada pedaço do meu corpo tão bem e de forma tão única e tão completa.

    Cheguei a acreditar que sexo oral não era bom, talvez porque sexo é muito mais do que o toque, é sintonia, é saber interpretar as sensações e sentir as entrelinhas. E você entende dessa coisa que é a pele e toque, me decifra até quando eu tento emitir sensações codificadas.

    Que falar eu te amo todos os dias, não era sinal de amor, e sim coisa de romântico psicótico. Que dizer onde vai e com quem vai, não é sinal de possessão, é ter respeito e estabelecer confiança.

    Que dormir abraçado era algo incômodo e que cada um no seu quadrado era sinal de uma noite de sono bem dormida.

    Que planos a gente fazia sozinha e que se o outro fosse fazer parte era consequência e hoje, pensar em seguir sozinha ou não te incluir no futuro é como viver sem motivação.

    Acreditei em tantas coisas e desacreditei em muito mais. E todas as meias verdades que eu acreditava, você se fez presente e me mostrou um lado que eu jamais acreditaria. E que a vida podia ser mais colorida ao lado da pessoa certa.

    Que os opostos se repelem, que os iguais se atraem e se complementam, que aparência é uma capa, mas que o eu de verdade poucas pessoas reconhecem, e quando duas almas iguais se encontram é junção na certa.

    Que “almas gêmeas” era nome de novela ou parte daquelas histórias onde o sapo vira príncipe e a princesa mora num castelo.

    Não que hoje eu realmente acredite na eternidade, mas acredito na plenitude e na verdade, na transformação do sentimento de forma ampla, por que amor é muito mais do que quatro letras. E que palavra nenhuma descreve essa tal da sensação.

    E que ninguém merece viver de ilusão, por que quando a gente ama, a gente compreende quando o outro não te quer mais, o amor é o único sentimento LIVRE.

    Para fins de direito de imagem, a foto usada não é de minha autoria e o autor não foi identificado.

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