• Sexo é mais do que meter –  Um lembrete pelo clitóris esquecido
  • Sexo é mais do que meter –


    Um lembrete pelo clitóris esquecido


    Meninas, nós não estamos gozando tudo o que poderíamos. Segundo a pesquisa Durex Global Sex Survey, 32% das mulheres brasileiras declararam chegar ao orgasmo em uma relação sexual às vezes, raramente ou, pasmem, nunca. Nunca. Nunquinha.

    Agora, todas nós sabemos, gozar é bom demais. Então por que motivos nos privamos desse prazer? A resposta pode estar em um detalhe tão simples, mas que deixamos escapar o tempo todo: a falta de conhecimento sobre o próprio corpo. Muitas mulheres não entendem, por exemplo, as diferenças entre os orgasmos que sentem em uma relação ou se masturbando.

    Se nem nós sabemos direito o que acontece com nosso corpo, imagine os homens! Educados por uma indústria pornô bastante estúpida, eles acham que estão arrasando durante o sexo. E não, não estão. Toda mulher tem histórias sobre experiências sexuais absolutamente frustrantes – simplesmente porque o cara achava que, no estilo XXX, transar é se masturbar com uma vagina.

    Garotos, de uma vez por todas, entendam: grande parte das mulheres só sente prazer pela estimulação direta do clióris. Claro que ser penetrada ajuda, mas, por falta de prática, auto-conhecimento, ou por gosto mesmo, é muito difícil para a maioria de nós gozar sem uma ajudinha manual, entende?

    Consegue advinhar porque os homens preferem aceitar as lições do pornô do que entender isso? Porque a verdade é crua e dói. A verdade revela para eles que este mundo mágico em que uma mulher geme desesperada de prazer só de sentir o pau deles é completamente construído, é ficção hollywoodiana da melhor qualidade: aquela que infla o ego. Garotos, não funciona assim.

    Mulher não é boneca inflável, e não necessita apenas do seu mágico e glorioso caralho a ser inserido onde quer que vocês queiram inseri-lo. O orgasmo clitoriano, na maioria das mulheres, é bem mais poderoso que o vaginal – e mais fácil de ser alcançado. Então que tal se, enquanto vocês brincam de encontrar o jeito ideal de penetrá-la e levá-la à loucura, você se lembrasse que ela também gosta de uma mãozinha?


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