Normalmente, quando começamos um relacionamento (principalmente os amorosos) tendemos a idealizar a pessoa. No começo tudo é novo e o terreno é maravilhoso

Crescer é complicado por muitos motivos e a maioria dele está ligada ao fato de que a vida não é simples e fácil como costumava ser na infância. Quando somos crianças um monte de gente nos ensina que amor é aquela coisa imensa,

Terminou. E você, como sempre, estava certa: tudo termina. Às vezes de um jeito rápido, como um estalar de dedos. Noutras, como agora, tudo parece se arrastar em câmera lenta, um filme noir que não tem pressa para chegar ao fim.

Hei de aproveitar cada instante dessa dor, desse pesar, desse emaranhado de lembranças porque sei que,

Se pesa demais, causa cãibra, enxaqueca, dói nos olhos e turva a visão, afaste-se. Mas não é chegar pro lado, disfarçar essa solidão a dois que você sente e mentir pra si mesma de que é fase, de que amanhã ele muda,de que tudo ainda tem jeito e que hoje foi só mais um daqueles dias (que sempre se repetem) em que ele mostra que não existe pra você.

Não sei dançar. Não sei mesmo dançar. Não é um simples caso de “dois pés esquerdos”. São mãos nos lugares dos pés. É uma falta de ritmo, falta de sincronia, falta de sensibilidade. Quando eu danço é um show. De horrores.