Tag: Alma

Eu quero te comer a alma

Seu melhor amigo tem razão, eu só quero te comer.

No sentido mais antropofágico possível.

Quero te comer por dentro, antes de carne, naquele compartimento em que ficam guardados todos os milímetros pessoalíssimos que nos tornam mais ou menos originais.


“Manda nudes” da alma

Hesitei por algum tempo em escrever esse texto. Não quero acabar como a moça pudica que condena nudes, que menospreza o poder de um corpo, mesmo porque não é o caso. E ele pode soar moralista, é verdade, mas me adianto: não acho que mandar nudes seja condenável, mas acho – e não abro mão – que temos superestimado o corpo, a beleza e o sexo. Trocar nudes é ótimo, mas experimentem a sensação de desnudar alguém completamente, além das roupas, além dos seios, além das poses e das caras e bocas. Experimentem conhecer o outro tão bem a ponto de perceberem que o tesão não pode ser só uma imagem.


“Manda nudes” da alma

Hesitei por algum tempo em escrever esse texto. Não quero acabar como a moça pudica que condena nudes, que menospreza o poder de um corpo, mesmo porque não é o caso.
 E ele pode soar moralista, é verdade, mas me adianto: não acho que mandar nudes seja condenável, mas acho – e não abro mão – que temos superestimado o corpo, a beleza e o sexo.

A beleza abre as portas, mas não mantém você dentro

A beleza abre portas, fisga olhares e atrai holofotes, não vou mentir. Mas ela – por mais irresistível que possa parecer à primeira vista -, quando não vem aliada a outras características interessantes – como senso de humor, bom papo e inteligência -,


Escolha alguém que seja capaz de despir a sua alma

Era verão, era calor, respingos daquilo que poderia ser suor ou amor despencavam dos fios de cabelo de Rafael e Beatriz como se fossem pétalas de um orvalho enternecido que acabara de descobrir a entrega. Despiram-se as blusas, os sapatos, os pudores, deixaram no assoalho contraditoriamente frio,


O amor me envelheceu – sobre as marcas que o amor deixou

O reflexo no espelho do banheiro, invariavelmente, não é mais o mesmo. Vejo olheiras embaixo dos olhos fruto das inúmeras noites mal dormidas, pés de galinha que contam mais histórias do que os sertões de Guimarães