Nunca levei esta expressão a sério, mas ela me pegou em cheio hoje pela manhã, deve ter sido a falta de café. Metaforizando a vida adulta, e todos os caminhos que elegemos percorrer, somos obrigados a escolher.  A simples frase resume opções, delimita… a dúvida é capciosa. Sério que só existem estas duas opções? Eu marco um “x” em uma das duas e saio pra viver?

Hoje ele veio me falar das flores. Das flores, do jardim, das estações, do rio que corria em sua vida, do medo. Hoje ele veio me falar de expectativas. Dessas que a gente sufoca o outro sem ver, miudinhas, rotineiras, demasiadamente fantasiosas. Pensei no mundo, nos outros, pensei em mim.

Tá frio. Tá chovendo. O café está no fim. Preciso de um livro, de uma esposa, de um jogo na TV ou amendoins torrados vestidos naquele cone amarelo. Ela diz que não gosta de café, de jogos, nem de amendoins. Mas, sorrindo, deixa no ar que precisa de um marido.

Um dia estava conversando com um dos mestres da sabedoria que tive a oportunidade de conhecer em minha vida até então,  e questionávamos sobre o real motivo da sociedade achar normal que heterosexuais tenham mais direitos do que homosexuais em questões como casamento e filhos.

Um dos conceitos do projeto Casal Sem Vergonha é motivar as pessoas a buscar felicidade e prazer em suas relações, todos os dias. Para isso acontecer não basta apenas ter sexo sem tabus, parceria verdadeira e atitudes maduras entre o casal.

“Estou vivendo uma fase complicada e acho que vocês poderiam me dar essa ajuda. Estava noiva há 1 ano, com casamento marcado, igreja e clube reservado, convites, lembranças e vestido encomendado. E, meu noivo terminou comigo do dia pra noite

Nossos avós já diziam – “Quem casa, quer casa.” Mas esse ensinamento das gerações passada não tem se mostrado muito eficaz nos dias de hoje. Será que casamento de verdade implica em dividir o mesmo teto e o mesmo cobertor?