Amor é um sentimento tão nobre e lindo, que jamais deveria ser associado com prisão. Tem pessoas que acreditam que prendendo o outro – seja através de cobranças, de ciúmes, de restrições, de contratos, de alianças, etc – farão com que o amor se fortaleça, mas talvez nem desconfiem que o amor não sobrevive sem oxigênio. Quando sufocado, ele perde todo seu brilho e, lentamente, deixa de existir.
Isso acontece, porque muitas pessoas buscam no outro uma ferramenta para driblar a solidão. Acontece que quem não consegue ser feliz sozinho, jamais conseguirá ser feliz em parceria com alguém. E quando duas pessoas que não conseguem ser felizes consigo mesmas se encontram, a infelicidade e o vazio duplicam.
Por isso, o amor de verdade não pode ser uma busca pelo fim da solidão. Quando se ama alguém de verdade é preciso, inclusive, ajudá-la a ficar só. Você não pode tentar preenchê-la. Não pode tentar completar o vazio do outro com a sua presença. E só então quando uma pessoa é totalmente livre, essa liberdade possibilita o compartilhamento. Ela dá muito de si porque tem muito para dar e não porque sente-se obrigada a fazê-lo.
Um dos maiores defensores dessas ideias foi Osho, um mestre que tinha noções muito bacanas e evoluídas para seu tempo sobre amor, relacionamentos e felicidade. Ele dizia que o amor só é verdadeiro, se vier junto com a liberdade. A liberdade precisa ser o critério. Como achamos que esse é um ensinamento pra vida, trouxemos um vídeo para vocês no qual Osho explica um pouco mais desses conceitos. Separe 7 minutos do seu dia e assista – temos certeza que aprenderão algo com ele:
(ps: O vídeo está com legenda em inglês. Para ativar a legenda em português, basta clicar no botão cc no rodapé dele e escolher a opção “português”.)