Fomos convidados pela Discovery Home & Health para assisitir uma palestra do Dr. Flávio Gikovate sobre o tema “Por que traímos?”, praembalar a estréia de uma nova série no canal chamada“Traidores”.
Sempre quis entender mais a fundo esse fenômeno que vivemos desde sempre, e que não parece ter um fim próximo – a traição. Homens, mulheres, gays, heteros, todos passam por isso. Seja no papel de vítima ou de culpado, todo mundo já se viu nessa situação. E se ainda não aconteceu com você, há uma grande probabilidade de viver isso em algum momento da vida. Dr. Flávio clareou muito as idéias sobre o tema e vamos dividir nossas conclusões com vocês.
SOBRE EGOÍSTAS E GENEROSOS
Existem dois tipos de pessoas no mundo, os egoístas e os generosos. Antes de pensarmos nos tipos de traição, aprender a identificar em qual categoria você e a pessoa amada se enquadram, pode ser a chave para entendermos muitas questões dos relacionamentos.
- Egoístas
– Aquele indivíduo que acha que a coisa mais importante do mundo é seu umbigo.
– Não conseguem suportar bem o “não”.
– Possuem pouco ou nenhum remorso e culpa e se sentirem muita vontade de fazer alguma coisa, vão fazer, já que não possuem freio moral interno.
– Não amam profundamente ninguém e têm um profundo medo do sofrimento, daí um motivo pelo qual não se entregam de verdade em nenhuma relação. Não gostam de confiar sua felicidade na mão de outro.
– Geralmente são pessoas inteligentes, agradáveis, atraentes, mas pouco confiáveis. Muitos são classificados como “cafajestes”, o que, impressionantemente, atrai muitas mulheres – principalmente, as que gostam de viver perigosamente.
– Em média, 50% da população se encaixa nessa categoria.
- Generosos
– Os generosos são mais discretos, gostam de panos quentes e sentem culpa demais. É o culpado pela existência do egoísta, porque reforça essa situação.
– Se preocupam demais em não causar sofrimento ao outro. Possuem desejos, assim como os egoístas, mas os reprime.
– Não gostam de mentiras e nem de histórias ilusórias.
– Se dão uma escapada, geralmente é em situações em que podem ficar mais invisíveis, como em viagens de negócios.
TIPOS DE INFIDELIDADE
- Sexual
– Aquela que acontece por motivações única e exclusivamente físicas.
– É mais comum nos homens, pois eles são muito mais visuais do que as mulheres. Pensando assim, dá pra entender porque a tal história de que “pra homem, qualquer rabo de saia vale” perdura até os dias de hoje. O desejo masculino por outra mulher, que não a oficialmente amada, é praticamente universal.
– A mulher, diferente dos homens, gosta de ser desejada e admirada, daí as longas horas gastas em frente ao espelho. As mulheres se divertem em provocar – vaidade pra elas, é um prazer erótico. Os homens bem que tentam, mas não conseguem chegar nesse patamar das mulheres. Homem bonito tem valor, mas não desperta tanto desejo. Os que se esforçam muito pra exaltar a beleza, acabam chamando mais atenção de outros homens (justamente por causa da história de serem seres visuais).
- Sentimental
– Traições sentimentais são mais graves e muito mais difíceis. Essas geralmente acontecem por causa de frustrações maiores na relação e os personagens são relevantes, diferente do cara que trai com uma prostituta ou com uma mulher X em uma balada.
– Casamentos desgastados são o exemplo clássico. Como muito sabiamente pontuou Flávio Gikovate, “filhos e sexo nao combinam”. O casamento começa a virar rotina, preocupações chegam, o diálogo acaba e, consequentemente, o sexo passa a ser coisa rara de se ver. A parte que se sente mais prejudicada e infeliz, vai buscar o complemento na rua.
– O mais curioso é que, os traídos, quando descobrem, geralmente pedem pra voltar – já que percebem que tem quem queira aquele que a pessoa tanto rejeitou. Aí entramos na questão da vaidade e do ego. Ego ferido move montanhas. A vitima começa a lutar desesperadamente para arrumar relação.
Agora a pergunta: Dá pra perdoar? Dá pra confiar de novo?
Recuperar a confiança é uma coisa extremamente difícil pra gente. Fácil é perdoar e deixar tudo anotado na lista negra pra jogar de volta na cara na primeira oportunidade. Perdoar também exige uma auto-crítica muito sincera do traído em conseguir reconhecer se ele teve uma parcela de culpa, já que ninguém fica em uma relação infeliz sozinho.
Se você quer assitir a palestra do Dr. Flávio Gikovate na íntegra, clique aqui
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