Se parar um pouco para pensar, facilmente irá se dar conta que nos transformamos naquilo em que pensamos. Quem pensa em coisas negativas, atrai todas elas para si. Quem pensa em coisas boas, atrai coisas boas para si. Somos verdadeiros imãs pairando pelo espaço, atraindo tudo aquilo que sentimos e mentalizamos pra perto. E um dos sentimentos que claramente contagia é o amor. O amor é o sentimento mais poderoso do mundo. Quem o sente, logo percebe que ele é do tipo de coisa que não cabe dentro – ele se multiplica, transborda, inunda.
As demonstrações de amor dão corda no relógio do mundo. Não importa como ela é demostrada. Se você faz carinho no seu bichinho de estimação e sente amor por ele, você já está propagando a corrente do bem. Tudo é energia, e essa energia boa depositada no bichinho corre pelo universo e atinge as pessoas. E funciona assim para tudo o que envolve esse sentimento.
Acontece que, temos esquecido de amar. Amamos muito menos do que poderíamos e, consequentemente, damos muito menos corda do relógio do mundo do que poderíamos. Esquecemos de dizer para o outro o quanto ele importa. Até que um dia ele se vai, e leva consigo a chance de propagar aquele amor que você nutria – guardado e calado. Por isso, me emociono sempre com declarações de amor. As pessoas tentam nos convencer de que elas são bregas, mas isso tudo é intriga daqueles que não tem sensibilidade suficiente para enxergar os efeitos do amor.
Navegando pelo Facebook, me deparei com esse vídeo feito por um amigo da época de faculdade. Ele se mudou do Brasil para trabalhar como comissário de bordo em uma empresa estrangeira. Deixou aqui, seu amor – mas só a parte física dele. Por que o sentimento continuou vivo e contagiante, mesmo a milhares de quilômetros de distância. E ele, para exteriorizar aquele amor que não cabia mais só dentro dele, fez, durante 1 ano e 3 meses, esse vídeo, com uma declaração em cada uma das 35 cidades pela qual passou. O resultado é comovente e uma prova de como o amor contagia – depois de assisti-lo, te desafio a não querer fazer algo do tipo. Ou pelo menos, mandar um SMS para alguém especial, ajudar o velhinho a atravessar a rua, fazer um carinho no cachorro do vizinho que fica preso o dia todo no quintal. Afinal, não existe amor de primeira ou segunda mão.
