• Sem Sufoco – Uma Ode Aos Buracos Menos  Apertados
  • Sem Sufoco – Uma Ode Aos Buracos Menos


    Apertados


    Não se engane, camarada. O texto é breve, mas o assunto é longo. Profundo. Da largura da imaginação humana. Quando o assunto são as nádegas, é certo que a abundância é bônus. Os peitos grandes e majestosos também são louváveis. Mas há uma exceção da regra de quanto-mais-melhor da santíssima trindade erógena tetas/pandeiro/periquita – a vagina king size, a jumbo, big one, aquela que o homem pensa: Deus meu, onde estou? Na lógica masculina, em que o demais é melhor do que o de menos, as vaginas parecem não se encaixar. Esta particularidade anatômica mete medo e é um tabu que merece uma conversinha para jogar luz em tão extenso tema.

    Em primeiro lugar, é importante esclarecer que a intenção aqui não é acabar com o sono de nenhuma moça com sua gruta de prazer que acomodaria uma montanha encantada do recém falecido Playcenter. Muito menos fazer apologia às vaginas rasas como um prato de porcelana chinesa. Muito pelo contrário. O texto que escrevo é pra encorajar os marmanjos a explorarem as delícias da grandeza vaginal. Sem dúvidas, é um tamanho desafio.

    Esqueça tudo o que já fez anteriormente. Não adianta lançar mão do velho truque da mamãe, que o ensinou a colocar algodão nas laterais do sapato para preencher espaço enquanto o pé não crescia. No caso em questão não há o que crescer mais – pode ser desolador, mas seu pau não vai engrossar para servir melhor à largura da vagina dela. E antes que um desavisado diga da sensação sexo-pinball, com o menino-pênis solto, livre e batendo nas laterais da máquina de prazer, é preciso que se atente que com as mulheres de vagina grande o segredo é o ritmo. Encontrar a posição certa e desfrutar do sacolejo certo. Dar uma reboladinha para explorar melhor as paredes úmidas. Desfrutar da liberdade de movimentos. Um pouco de paciência e o mito da caverna se resolve em questão de segundos. Por serem extensas, quase sempre a receptividade carinhosa das mulheres de vagina grande é proporcional. São mais atenciosas, são países de fronteiras largas, sempre dando gentis boas vindas a turistas de boa índole.

    Por isso, aqui vai um conselho: quando encontrar sua deusa e descobrir as vantagens do seu grande brinquedo, não fique nas mesas de bar da vida comentando sobre as delícias da big one com os amigos – a menos que queira aumentar a concorrência. Você pode estar bêbado, mas eles não. E tenha certeza, as chances de eles ficarem irremediavelmente curiosos para conhecer uma pequena (ops!) como a sua serão muito grandes. Os mais saidinhos podem até chamar um amigo para uma exploração em conjunta na gruta jumbo. Mas cadê homem que encara isso de boa?

    Por fim, amiga da vagina grande que nos acompanha, tímida por sua condição, recatada em sua grandeza. Avante, mulher. Chegue chegando. Não pense pequeno. É preciso entender a interessante condição e valorizar o latifúndio. Improdutividade jamais.


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