Esse é mais um post da sessão Rapidinhas, que toda segunda-feira trará dicas práticas, objetivas e sem mimimi para os leitores inovarem na cama. Conheça a nova programação semanal do Casal Sem Vergonha aqui.
Eles fazem sucesso nas camas femininas e nas páginas do CSV. São carinhosos e atenciosos na medida certa. Curtem um sexo casual e sabem de verões passados quais as nossas preferências na hora do vamo vê. E ainda por cima, não nos privam da nossa tão sonhada liberdade – inclusive sexual. Mas quem são eles? Príncipes encantados? Deus à sua imagem e semelhança? A cria resultante do cruzamento de Don Juan de Marco com o Romeu da Julieta? Na-na-ni-na-não. Eles são os nossos queridos P.A.s – paus amigos, pintos amigos, amigos coloridos, fuckable friends.
Sem dúvidas, a vida de solteira fica muito, mas muito mais feliz quando temos a sorte de encontrar um P.A. Sabe aquele amigo bonitinho, porém ordinário? Então, é ele. Você liga pra ele quando a sua opção principal de foda deu errado, e ele chega superdisposto a um sexo gostoso, regado a cervejinha com Doritos e intimidade na medida certa. Tendo em mente o valor de um bom P.A., o CSV traz hoje um manual inverso, com a receita infalível para perdê-lo.
1. Não alinhe expectativas
Esse é o maior erro de qualquer tipo de relacionamento, inclusive. Você já aceitou um emprego sem saber quais seriam as suas atribuições? Então jamais leve qualquer relacionamento adiante sem ter noção do que ele espera de você e sem tornar claro o que você espera dele. DRs não matam e nem sempre são desagradáveis – depende da maneira como você conduz a discussão. Com um P.A., é essencial dizer o que você espera dele: amizade todos os dias, sexo ocasionalmente e um cafuné nas tardes de domingo.
2. Procure um P.A. que seja a reencarnação do seu ex-namorado
Afinal, se não deu certo com ele, tem que dar certo com um protótipo dele, não é? Não. Um P.A. não pode ter características que a façam lembrar o seu ex-namorado e nem que a façam querer namorá-lo depois de umas seis transadinhas. Se o único acordo entre vocês é o desapego, não faz o menor sentido procurar alguém que desperte em você a vontade de se apegar. É claro que o seu P.A. não precisa ser a reunião de todas as características que você repudia num homem, mas é fundamental que alguma coisa nele lhe cause repugnância. Do tipo: você é representante da geração saúde, mas ele é um junkie que adora beber, fumar e dormir até o cu fazer bico aos finais de semana. Se levantar cedo para correr no parque aos sábados é um crime na cartilha de vida dele, é muito provável que ele não seja a pessoa ideal para acompanhá-la e, portanto, que você não o queira como namorado.
3. Dispense todos os outros caras porque existe a possibilidade de você estar com ele no final de semana.
É assim que começa uma grande dor de cabeça: vocês conversaram que transariam ocasionalmente, mas você pega “nojinho” de transar com outros caras. Aí começa a pensar em como o pau do seu P.A. é grande, em como ele te chupa bem, em como ele mete com força, em como o peito dele é aconchegante… E aí, pronto. Vai transar com outros caras, encontra um monte de defeitos que às vezes nem existem e troca o nome do fulaninho pelo nome do seu P.A. E já que toda transa é uma bosta perto da química que vocês dois têm, você decide dispensar todos os outros caras, sem ao menos lhes dar a chance de conhecê-la melhor. Isso é indicativo de que há alguma coisa muito errada: ou você precisa aceitar que ele é apenas seu parceiro casual e entender que pegar outros caras é fundamental para que a casualidade continue, ou está na hora de desfazer o acordo de casualidade e assumir um relacionamento com o seu P.A. A primeira opção é menos chance de dor de cabeça, na certa.
4. Morda-se de ciúme
Esse sentimento lindo, essa demonstração de preocupação, esse perfume do amor – como não cultivá-lo, não é mesmo? Tenha ciúme quando ele for sair com aquela menina bonita da faculdade – afinal, é uma demonstração de que você se preocupa. Faça de tudo para provocar ciúme nele com o aquele vizinho gostoso do quinto andar – se ele não se importar, é porque ele não te merece. Não preciso nem avisar que este parágrafo contém altas doses de ironia, não é mesmo? Se ter ciúme do namorado já é deveras destrutivo, ter ciúme de amigo (seja ele de pinto ou não) é o oitavo pecado capital.
Gostou? Então não deixe de conferir a sessão Rapidinha, que rola toda segunda-feira aqui no CSV. Ah, e não se esqueça de nos contar se deu certo nos comentários!
