• Rapidinha: 4 Dicas  Para Ter uma DR sem Neuras
  • Rapidinha: 4 Dicas


    Para Ter uma DR sem Neuras


    Esse é mais um post da sessão Rapidinhas, que toda segunda-feira trará dicas práticas, objetivas e sem mimimi para os leitores inovarem na cama. Conheça a nova programação semanal do Casal Sem Vergonha aqui.

    Você pode odiá-la, temê-la, negá-la por três vezes diante do espelho. Mas uma coisa é indiscutível: discutir a relação – ou ter a tão famosa DR – é uma atividade pra lá de necessária na vida de qualquer casal. Afinal, presumindo que vivemos no planeta Terra, século XXI, e que já conhecemos o advento da roda, acredito que seja um consenso universal procurar resolver as coisas no diálogo em vez de partir pro tapa. Não, não estamos defendendo que ter uma DR é a coisa mais incrível do mundo – transar, comer, dormir, ouvir música, beber, ler, conversar com os amigos, viajar e correr no parque são atividades que desbancam facilmente a DR desse posto. Mas se você insiste em enxergar a discussão como a pior coisa do mundo, lembre-se de que é uma ótima forma de você melhorar a sua capacidade de análise e a sua visão crítica sobre o seu relacionamento, sobre o seu parceiro e sobre você mesmo. E lembre-se também de que você podia estar lavando um banheiro, mas está tendo uma DR. Menos mal, não é mesmo?

    Com o intuito de desmistificar as tão temidas DRs, a Rapidinha de hoje traz algumas dicas sobre como conduzir a discussão. Sem baixaria, sem choradeira e sem chantagem emocional.

    1. Nem tudo é motivo para DR

    Não é porque ele lhe comprou um vestido que não serviu que você deve propor uma DR. Muito menos porque ele se atrasou quinze minutos para aquele jantar por culpa do trânsito. É essencial saber quais os acontecimentos que realmente merecem impulsionar uma DR. Falar o que se sente é importantíssimo, mas sempre se lembre de que quem fala o que quer ouve o que não quer. Se você resolver culpá-lo por um atraso pontual, ele pode jogar na sua cara aquele dia em que vocês chegaram atrasados àquele show de jazz que ele tanto queria ver porque você demorou mais de uma hora e meia pra se arrumar.

    2. DR tem lugar certo pra acontecer

    Dentro de casa. E preferencialmente em algum cômodo que lhes confira total privacidade. Discutir na frente dos outros é desagradável e estraga qualquer momento. Sem contar que, quando vocês começam uma DR em público, dão margem para que os ouvintes comentem e se intrometam na conversa. E pitaco de terceiros numa relação a dois, geralmente, é sinônimo de dor de cabeça e de mais discussão ainda. Estabeleçam limites para as outras pessoas opinarem e lembrem-se de que um limite físico – ou seja, discutir a portas fechadas – costuma resolver esse problema.

    3. Encarem a discussão como uma conversa

    E não como uma briga. Por mais que o clima de tensão entre vocês seja grande, procurem conduzir a discussão de maneira amiga e adulta. Nada de chantagem emocional, nada de desenterrar um passado que já descansava em paz a sete palmos e, principalmente, nada de gritaria. Gritar nunca é uma boa forma de resolver as coisas. Quanto a partir pra agressão física, a gente não precisa nem falar, né?

    4. Saiba ceder

    Manter um relacionamento saudável não é tarefa das mais fáceis. Afinal, presumindo que sempre há mais de uma pessoa envolvida, você vai ter que aprender a conciliar interesses, horários, preferências e objetivos. E abrir mão dos seus velhos hábitos nem sempre é algo tranquilo. Porém, para que um relacionamento evolua e continue existindo, é essencial que as duas partes saibam ceder. Nem de mais, nem de menos. Você não precisa deixar de ser você, mas também não precisa encarnar o ditador. E é bom que o outro também aja da mesma maneira. Assim, ninguém se sobressai, ninguém se anula e vocês constroem de fato uma parceria.

    Gostou? Então não deixe de conferir a sessão Rapidinha, que rola toda segunda-feira aqui no CSV. Ah, e não se esqueça de nos contar se deu certo nos comentários!


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