• Felizes Para (Quase) Sempre: Os 6 Maiores   Desafios dos Relacionamentos Longos
  • Felizes Para (Quase) Sempre: Os 6 Maiores


    Desafios dos Relacionamentos Longos


    Os relacionamentos modernos mudaram a sua essência: de pacto de sobrevivência a contrato social do tipo “ganho a renda trabalhando e te faço a rainha do lar”, hoje os relacionamentos se esvaziaram de qualquer tipo de necessidade (biológica, cultural, social ou financeira) que um dia já os sustentaram. Agora para você estar com alguém a única coisa que pode te unir a outra pessoa é a sua livre e espontânea vontade. Escolhemos escolher alguém. Pode ser a necessidade instintiva e crônica de uns ou o passatempo de outros, mas fato é que nada mais te junta a outra pessoa se não for a sua própria necessidade. Amar é escolher alguém e ser escolhido, é escolher aceitar o outro e ser aceito por inteiro. E o que é lindo, livre e puro às vezes também se mostra frágil na contemporaneidade de quem vive na era do amor líquido.

    É que com o passar do tempo, os defeitos do parceiro começam a vir à tona, e se você não souber lidar com essas pequenas crises, o relacionamento pode virar um verdadeiro peso. Afinal, quais são as maiores barreiras que os casais têm que enfrentar em relacionamentos longos? Tem receita pra driblar isso tudo? Reunimos algumas dificuldades comuns em longas relações e como passar por elas sem traumas:

    1-  Acompanhar as diferentes fases do parceiro

    Pessoas são metamorfoses ambulantes, que mudam de trabalho, de casa, de ritmo, de opiniões, de visão de mundo, de interesses, de necessidades, de estilo e de vida. Quando estamos em um relacionamento longo, vemos de perto essas transformações do outro, e muitas vezes acabamos crescendo junto com o companheiro, mas divergências também podem surgir, e acompanhar essas várias fases da vida do outro pode ser um desafio. Às vezes acontece de um dos dois acabar entrando em uma fase da vida que o outro não consegue entender e se incluir. Por exemplo, você entrar na faculdade e ele estar se matando no emprego novo: são dois estilos de vida diferentes que podem gerar conflito caso um não saiba acompanhar o outro.

    2- Intimidade não é fazer número dois de porta aberta

    Intimidade não tem nada a ver com fazer o número dois de porta aberta ou pedir pro outro cortar a sua unha do pé.  Intimidade está na relação que não deixa espaço para silêncios constrangedores, na qual o vazio não incomoda e você se permite ser quem você é e não ter vergonha da sua nudez – física ou emocional. Por isso é bom não deixar o romantismo acabar, para que a intimidade seja aquela coisa gostosa, e não aquela intimidade escatológica too much: ficar de calcinha é uma coisa, ele ter que ver você trocando de absorvente nos seus dias sofridos é outra beeeem diferente.

    3- Não é porque você está comprometida que vai relaxar e se embarangar

    É essencial nunca perder a vaidade, continuar se cuidando, se amando e fazendo isso exclusivamente por você, não só pelo seu companheiro. É claro que em um relacionamento longo a gente acaba relevando várias coisas, como uma depilação atrasadinha no inverno, aquela unha por fazer… o que não pode é pensar que, só porque você namora há muito tempo, não tem mais que se cuidar porque já arranjou um bofe pra chamar de seu e não precisa impressionar mais ninguém. Oi? Amor próprio mandou um beijo. Além de que é essencial se gostar para o outro continuar vendo suas qualidades e se apaixonando todo dia.

    4- Querer mudar o parceiro não é o caminho certo

    Às vezes as pessoas se enganam e erram a conta na matemática do amor, porque o amor não é somar qualidades. O amor é subtrair defeitos, mostrar suas partes mais obscuras e ser amado por isso – e não apesar disso. Porque, afinal, ninguém sabe qual é o defeito que sustenta a sua maior qualidade.

    5- Mais paciência, menos brigou-vamos-terminar

    É preciso ter discernimento pra saber que, apesar de vivermos numa época de consumismo e amores líquidos – parece até que o conceito do fast food foi transmitido para os relacionamentos -, se alguma coisa “quebrou” no relacionamento, a gente tem que primeiro pensar se vale a pena consertar antes de já ir jogando fora de cara.

    6- O amor sobrevive de sutilezas

    Não, o amor não atinge o ápice da paixão em um sentimento de plenitude espiritual que te dá a certeza absoluta de que é aquela a pessoa que você vai amar pra sempre. O amor não é sólido. Ele é líquido, é incerto, é feito de ciclos, é mutante. Você se apaixona e reapaixona pela mesma pessoa várias vezes. São como ondas de paixão que te atingem e te levam de volta para o seu primeiro ano de namoro, do coração bater forte e a saudade ser insuportável. É você perder a noção do tempo de namoro porque às vezes parece que estão juntos há mil anos, se conhecem de outra vida, mas ao mesmo tempo ter a impressão de que vocês começaram a namorar ontem. É se encantar todos os dias com as sutilezas um do outro.


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