• 4 Dicas Para Dar Um Pé Na Bunda Sem  Ganhar A Fama de Vilão
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    Ganhar A Fama de Vilão


    Das coisas mais doloridas do cotidiano: topar o mindinho na quina da cama, tomar injeção de benzetacil no bumbum e levar um fora. Aliás, o fora não só entra na lista dos que trazem mais dor como também na das maiores dificuldades: o indivíduo contemporâneo, que oscila entre egocentrismo e insegurança quase que como troca de roupa, não está preparado para a avaliação do outro e, sobretudo, para ser rejeitado por ele. Não é fácil lidar com o “não”, e fica ainda mais complicado se esse “não” veio de alguém para quem você disse ou pretendia dizer “sim”.

    O toco (ou a bota, dependendo do Estado) é algo tão complicado que, já que não podem fugir de recebê-lo, algumas pessoas estão optando por não fornecê-lo também. Falo daquelas pessoas que arrastam o relacionamento ruim evitando as conversas cruciais, ou ainda que terminam por telefone, mensagem de texto ou pelas redes socais… O medo do momento final é tanto que mesmo estando o sujeito decidido sobre o término não quer ter que lidar com ele. E como quase tudo que é feito com medo, o resultado é pior do que se fosse feito com desembaraço. Por isso, e pra quem não sabe como terminar o relacionamento, é que vão algumas dicas. Tome nota.

    1. Organize seus sentimentos

    Para terminar (e até para começar) um relacionamento, é essencial que seus pensamentos e sentimentos estejam bem nítidos, bem lúcidos. Se você está tomando uma decisão, poxa, você precisa saber os motivos que te conduziram até ela… Pense 10, 20, 100 vezes se necessário, avalie prós e contras, possibilidades e limitações. Faça uma lista de bom vs. ruim, uma escala do que você julga importante e prioritário. Organizou tudo? Entendeu direitinho? Então agora você pode ir conversar sobre isso.

    2. Seja claro em suas colocações

    Depois de você saber o que quer, é hora de se fazer entender. Evite frases de duplo sentido, do tipo: “não quero ficar com você, mas também não quero ficar sem”, “estou terminando, mas não quero você fora da minha vida”. Tem dificuldade pra falar? Conversa com o espelho, passa a pauta, treina o discurso. Seja direto: este é o fim, não quero mais. De clichê por clichê, melhor “foi bom enquanto durou” do que “preciso de um tempo”. E definitivamente não diga “estou confuso” – gente confusa não decide. Se você decidiu, então deveria estar convicto.

    3. Respeite a reação do outro

    Você está terminando um relacionamento, portanto, o terminado tem o direito de sofrer. A não ser que a reação da pessoa seja uma ameaça a sua integridade física (neste caso, chame a polícia), respeite o que ela está sentindo. Deixe que chore, que brigue e até que tente uma reconciliação… Termine olhando nos olhos, segurando a mão. Um final ruim dá raiva do filme todo. Jogar a bomba no colo do outro e sair fora é mais do que feio – é injusto, é cruel.

    4. Arque com as consequências

    Ponderou? Decidiu? Terminou? Vá cuidar de você e deixe o ex cuidar dele mesmo. Não perturbe a vida do seu ex. Não faça perguntas a não ser que você esteja pronto pra ouvir as respostas. Não faça provocações, nem chantagens, nem joguinhos. Não mande mensagem (nem bêbado!), não cutuque, não curta as fotos (aliás, nem veja), não perturbe os amigos e a família dele com assuntos da relação, não vá berrando na porta da casa dele durante a madrugada. E definitivamente, não apareça por carência quando perceber que ele está se recuperando do término. Só retome seu convívio com o ex quando as feridas forem cicatrizadas. Antes disso, a vida segue.

    Para amenizar a dor de levar um pé, bem, nem me arrisco a montar uma listinha… O básico é de conhecimento geral: quem quiser chorar que chore, quem quiser buscar um mundo novo que viaje, quem precisar dos amigos que os procure, quem precisar de um tempo só que se respeite, quem quiser pegação que tenha higiene e quem já estiver pronto que tente novos amores – decisões próprias, porque os lutos são especificamente individuais. Se eu pudesse aconselhar alguém, apenas diria para se lembrar da máxima: sofre menos quem encara a realidade de frente. E mesmo se o sofrimento for imenso-gigante-desesperador-socorro! com o tempo, tudo, tudo passa.


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