• Por Um Mundo Com Mais Cuecas Boxer
  • Por Um Mundo Com Mais Cuecas Boxer


    Não. Esse texto não é um incentivo ao culto aos corpos. Até porque sou da política das avós – o importante é ter saúde, não é mesmo?

    Mas é que o corpo humano é a máquina mais bonita com a qual eu já me deparei nessa vida. Dá um banho em qualquer Porsche, Ferrari ou Fusquinha de colecionador. Eu, por exemplo, poderia passar horas observando – e apenas observando – um belo homem.  Por “belo” entendam o que quiserem. A verdade é que Deus estava no seu melhor dia quando esculpiu o tórax masculino, com aqueles risquinhos logo abaixo da cintura, meio na diagonal, apontando para baixo e formando um convidativo “V de vem ni mim”. E quando a gente vai, descobre que valeu a pena, porque encontra a obra prima – um belíssimo pau. Coisa linda mesmo, digna de estar exposta no primeiro andar do Louvre, bem do ladinho da Monalisa. Aí o homem vira de costas, e a gente experimenta a verdadeira visão do paraíso que é o bumbum masculino, aquele relevo muitas vezes pequenininho, mas deliciosamente simétrico. E como se não bastasse, quando a gente tá quase pedindo arrego pra Deus porque não aguenta mais tanta coisa linda, me vem o diabo e cria… a cueca boxer.

    Como não amar? Não importa se é Zorba, se é Mash, se é Lupo, se é Calvin Klein. A gente gosta de todas. E o efeito é absolutamente o mesmo – tornar o corpo masculino irresistivelmente convidativo. Porque a cueca boxer tem uma delicadeza desconcertante. Em vez de mostrar tanto quanto a cueca cavada, ela cobre. Mas em vez de cobrir como a gloriosa samba-canção, ela também descobre. Porque é agarradinha, é anatômica, “veste bem” – como diriam nossas mães. E confere uma segurança afrodisíaca ao homem que a veste. Porque o homem que coloca uma cueca boxer está assumindo todos os riscos – e ele tem colhões pra isso. Pode cair um pneuzinho em cima do elástico que ele não está nem aí. Pode evidenciar que a surpresa nem é tão grande assim, mas sem sombra de dúvidas ele se garante nos dedos ou na língua. Pode, por ser tão justinha, provocar piadas sobre masculinidade – mas ele entende que “ser um homem feminino não fere o seu lado masculino”. Grande Pepeu.

    Portanto, homens, aqui fica um apelo: não que dispensaremos as cavadas e as samba-canção (jamais!), mas usem e abusem das cuecas boxer. Não importa a marca. Não importa a cor. Não importa o tamanho. Que seja confortável, pra dar uma certa liberdade ao pau nosso de cada dia. Que seja de algodão, pra trazer mais maciez às nossas vidas. E que seja de coração, assim como esse singelo apelo. O time das mulheres agradece.

    Foto via Paparazzo


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