Arquivo 06/2016

A eterna busca pelo que não existe

Relacionamentos sem brigas, chocolates que não engordam, intimidade sem rotina, barriga sarada sem umas boas e suadas abdominais. Você também é do time daqueles que só chegam na hora do jantar e não querem saber de picar os legumes ou lavar os pratos?


Precisamos falar sobre relacionamentos abertos

“Moderninho demais você, hein”. Foi o que ouvi de um amigo da minha idade enquanto discutíamos sobre relacionamentos abertos. Ele, que pertence à minha geração, encara a ideia com pavor. Eu, que nunca tive um relacionamento aberto, defendo a ideia de que modelos de relacionamento vão muito além do jeito como nós conhecemos de nos relacionar. E qual dos dois está certo? Os dois estão.


Intimidade é muito mais do que tirar a roupa

Intimidade? Desconhecia até você se misturar, irreversivelmente, à minha vida. Por muitas vezes eu cheguei a confundi-la com “coragem para ficar sem roupa na presença de alguém”. Imaturidade, provavelmente. Porque hoje, graças à nossa relação e àquilo que por causa dela enxerguei, sei que intimidade é ter bravura para uma nudez muito mais profunda, mil vezes mais desafiadora – e grandiosa – do que mostrar a bunda depois de uma trepada de bambear as pernas.


Quando a gente aceita os joguinhos

Há uns anos, lá na minha ilustre adolescência, fazer joguinhos era uma maneira de manter a coisa interessante. Não sei quem culpo: os tempos áureos, a falta de maturidade, o signo de libra ou qualquer outra coisa que sirva para tirar a culpa de cima de mim. Mas o fato é que o tempo passou e me tornei completamente avesso a jogos.


Querido Ex

Eu sei que acabou.

“Acabou” é um dos termos que a gente usa para reconhecer que o outro não vai mais estar aqui amanhã. Quer dizer, não fisicamente. Porque ele continua aqui, continua rastejando por dentro, continua deitando com a gente com alguém que chegou para trepar, para conversar, para tomar um vinho, para tomar um porre, para tomar vergonha na cara, enfim.


A liberdade é para os corajosos

Era uma viagem curta para a casa da minha mãe no interior e eu não fazia a menor ideia do que fazer com o meu gato. Gatos detestam movimento e frodo certamente ficaria agitado, no mínimo, tendo que permanecer pelo menos três horas inunterruptas em uma bolsa de transporte que mal lhe cabia o corpo.


Não deixe que o futuro escorra entre seus dedos

Oi! O tempo passou não é!? A gente sempre acha que ele não passa, vai vivendo de um jeito mais ou menos, sem prestar a atenção devida, até que, “bam”, cai na real. Então se dá conta que mais um dia encerrou, exatamente com o mesmo gosto do anterior. Completamente insosso.


O Oscar do pornô brasileiro?

O assunto do vídeo de hoje é SEXO e pra isso trouxemos uma convidada que entende MUITO do assunto: Bianca Jahara, apresentadora do programa Penetra do Sexy Hot. Falamos de fetiches bizzaros, dúvidas mais comuns dos homens e mulheres sobre sexo, assistir pornô em casal e outros temas calientes!!!


Eu quero te comer a alma

Seu melhor amigo tem razão, eu só quero te comer.

No sentido mais antropofágico possível.

Quero te comer por dentro, antes de carne, naquele compartimento em que ficam guardados todos os milímetros pessoalíssimos que nos tornam mais ou menos originais.


Quem reclama, não ama

Você que sai de casa para sentar no boteco, com amigos e cerveja no copo, mas que sempre despeja uma enxurrada de reclamações do parceiro(a) nos ouvidos de todos – você está fazendo isso errado.

As coisas são muito simples, a gente é que complica: caso não esteja feliz e seja impossível consertar a relação, parta para outra.


Sobre redes sociais e desconexões

A utilidade das redes sociais depende da maturidade de quem as usa. No meu caso, zero. Fiquei três dias sem Facebook. Não foi autocontrole. Escrevi uma senha de olho fechado, copiei num e-mail que quase não uso e importunei meus amigos com um papo de alcoólatras anônimos. A parte chocante: não me fez falta. Quando vi que conseguia ficar longe voltei, como todo bom viciado.


Eu me mudei pra ser feliz

2014 foi um ano especialmente interessante para mim. Tinha acabado de entrar para aquela fase pós-faculdade em que a vida da classe média começa – sim, classe média, é importante reconhecer a bolha em que vivo e os privilégios que tenho aqui. Contrato de estágio acabou, fui contratado, passava por cargos que nada tinham a ver comigo, tinha um namoro longo, morava na casa dos meus pais e passava mais de quatro horas no trânsito diariamente entre ônibus e trens.


As pessoas só precisam de um motivo pra se livrar da solidão

Fiz uma tatuagem enorme e colorida. Não foi exatamente uma decisão: eu precisava cobrir uma âncora feia e torta que deixei que uma amadora fizesse no meu braço (sim, estou fazendo estágio pra louca).


Será que o seu namoro já está pronto para o próximo passo?

Relacionamentos são um pouco como videogames, chega um determinado momento em que a maioria das pessoas sente uma vontade natural de mudar de fase. De repente, destruir os mesmos monstros, passear pelas mesmas paisagens e viver os mesmos tipos de desafios não fazem mais sentido na vida a dois e o romance é encorajado a progredir. Bate uma insegurança, um receio do desconhecido, mil questionamentos sobre o futuro e fica a pergunta inquietante: qual o momento ideal para dar o próximo passo?