• Os tipos de amor que você   nunca deve deixar de lado
  • Os tipos de amor que você


    nunca deve deixar de lado


    A gente sempre quer que aquele relacionamento dure para sempre, mas às vezes simplesmente não importa o quanto a gente tente ou se esforce, ele acaba. Todo mundo quer ter um “amor pra vida toda” e algumas pessoas têm e é lindo. Mas entre um amor e outro, existem outras coisas que a gente nunca deve deixar de lado porque relacionamentos amorosos podem durar ou não. Agora esses “itens de luxo” aqui, serão para sempre.

    O primeiro deles é a independência. Independência não é apenas a (incrível) habilidade de sair sozinha, ir ao cinema sozinha, viajar sozinha e passar um dia inteiro na própria companhia. Independência é quando o outro não quer ir, mas você vai mesmo assim (sozinha ou com os amigos), é quando você tem uma ideia de um novo projeto e fala para si mesma “vamos lá!”, é quando você não vive de aprovação alheia, não sobrevive a base de elogios e não precisa de alguém constantemente te dizendo que “pode” ou que “concorda”.

    Independência é segurar as rédeas da vida nas próprias mãos e às vezes dividi-la com um amor, um amigo, um irmão, sempre que você sentir vontade. Ou não. Afinal a vida é sua.

    Depois tem também aquele amor chamado amor de família. Talvez sua família não seja aquela de comercial de margarina “papai+mamãe+irmão+você”. Talvez ela seja mais parecida com a família Buscapé da Sessão da Tarde. Barulhenta, confusa, barraqueira. Talvez tudo que resta da sua família seja sua vovó. Talvez sua ceia de natal seja um macarrão a bolonhesa com seus irmãos porque todo o resto já partiu. Não importa o formato, o estilo ou valores. Sua família – composta de seja lá quem for – é quem sempre vai estar lá pra quando você precisar.

    Independente de quantos amores vão, tem aqueles que sempre ficam: os amigos. Eu não estou falando dos seus um milhão de seguidores em redes sociais ou as pessoas que curtem sua foto antes mesmo de você postar ou aqueles que deixam comentários exagerados como “eu te amoooo” sem nem ter conversado com você ao vivo mais do que meia hora. Estou falando dos amigos de verdade, aqueles que se você filtrar bem, vai descobrir que dá pra contar com os dedos das mãos (ou até de uma mão só). Aquele amigo que quando falta água na sua casa você pode aparecer a hora que for invadindo o banheiro dele de touca e sabonete na mão (e toalha você usa a dele mesmo). Ou aquele que larga o último capítulo da monografia pra tomar uma cerveja com você quando seu namoro termina e você precisa afogar as mágoas. Ou aquele que demonstra a mesma empolgação seja pra viajar pra sua casa na praia ou pra passar o feriado inteiro comendo brigadeiro com você em casa, vendo netflix. Esses são os que amigos ficam.

    E por último, mas não menos importante, vem o amor próprio. O fato é que os maiores amores do mundo podem passar. Os piores amores do mundo passam também (bem rápido eu espero). Mas você sempre fica. Você pode até mudar e é bom que você mude. Vai ficando com cada vez mais bagagem, mais conhecimento, mais aprendizado. Mas sua essência permanece. Você pode amar uma pessoa ao infinito e além, mas se você não se amar primeiro você vai estar comprometendo o único relacionamento  que será – sem sombra de dúvida – infinito na vida: o seu com você mesmo.

    andrea


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