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Gratidão é essencial, mas já experimentou soltar um palavrão?

“Reclame menos e agradeça mais”, um amigo que adora dar uma de guru me aconselhou um dia, depois de me ouvir metendo o cacete em tudo, igualzinho àqueles velhos ranzinzas que xingam até a chuva, coitada, que às vezes vem do nada.


A verdade sobre a vida

Acordei decidido a escrever um texto doce feito quindim, desses que causam tempestades de curtidas e coraçõezinhos e fazem a vida, ao menos por alguns parágrafos, ficar mais parecida com aquela dos contos de fada. Logo desisti, porém. Mesmo sabendo que a realidade, quando escancarada, quase nunca é compartilhada – o povo gosta mesmo é de happy ending, de preferência com chuva de arroz -, eu me sinto obrigado a expor a verdade, doa a quem doer: a vida muitas vezes é um limão difícil de engolir, de provocar caretas e encher os olhos de lágrimas.


Sexo não é sacanagem

Tenho postado contos eróticos do meu novo livro e o resultado tem me surpreendido. Mais do que isso: tem me feito refletir bastante. Explico: diferente dos contos sem sexo, os “safadônicos” quase não são compartilhados e recebem pouquíssimas interações. No entanto, ao analisar o número de visualizações dos textos adultos, notei que estão sendo lidos mais vezes do que os sem trepadas e lambidas íntimas. Curioso, né?


O óbvio precisa ser dito

Ninguém tem a obrigação de imaginar o que está se passando na sua mente.  X-men não é vida real e , acredite, nem todos fazem telepatia como o professor Xavier. Então,  por mais que algo pareça óbvio para você, é mais seguro dizer o que pensa e deixar tudo às claras.


O que você ganha quando aprende a ouvir as pessoas

A geração das selfies, dos tebetês e do Sarahah. Com não está muito habituada a ouvir as pessoas. No máximo, esperamos o outro terminar de falar para, prontamente, emitirmos uma opinião (quando esperamos).


Você precisa entender que amigos mudam

Eles mudam, você muda e tudo se transforma ao redor. E isso é mais normal que “andar pra frente”! Desculpa aí pelo clichê, mas é, e pronto.  Pessoas se reinventam, descobrem coisas novas sobre si, amadurecem e adquirem hábitos diferentes, o tempo todo. E aqueles que amamos, assim como nós, não estão imunes.


Carta de um gato sobre a humanidade

Nossos servos humanos de fato não fazem ideia do que estão fazendo. Não sabem, em primeiro lugar, que nós não somos obrigados a comer ração seca todos os dias e que nem sempre nossas barrigas estão disponíveis para carinhos.